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segunda-feira, 20 de maio de 2013


Maior edifício de Mumbai aposta em formato inovador

O desenho do prédio de 400 metros de altura foi inspirado em carros de corrida e aeronaves.
Maior edifício de Mumbai aposta em formato inovador
Foi dada a largada para a construção da torre mais alta de Mumbai, na Índia. O edifício terá o nome de “Imperial Tower” e deve ter cerca de 400 metros de altura.
O mais impressionante desse projeto é o formato do edifício: ele é extremamente estreito e lembra a lâmina de uma espada, algo que foge do tradicional, pois edifícios muito altos tendem a sofrer com a pressão dos ventos.
De acordo com os arquitetos Smith + Gill, o formato esguio do edifício foi concebido para “confundir” os ventos. Por isso, se você olhar as imagens mais de perto, verá que ele possui diversas linhas irregulares por toda a sua extensão. Essas linhas podem ser sacadas com plantas, ou apenas espaços vazios sem função aparente.
Fonte da imagem: Smith+Gill
Segundo Gill, esses desenhos não são somente um enfeite: eles são propositais. Esses detalhes são cruciais para que a construção consiga ficar de pé. Em um edifício comum, o vento chega por um lado e cria um vórtice do lado oposto. Como isso acontece dos dois lados, acaba-se criando uma pressão negativa, que balança o prédio de um lado para o outro.
Com a Imperial Tower, entretanto, Gill quer acabar essa vibração quebrando a pressão dos ventos, cortando a sua movimentação com o desenho do edifício. A ideia veio de projetos aeroespaciais e automobilísticos em túneis de vento, afirma o arquiteto.

Conheça a história das misteriosas esferas decoradas de 2,8 bilhões de anos

Há até mesmo um museu erguido especialmente para abrigar as bizarras esferas metálicas de Klerksdorp! Você já ouviu falar delas?
Conheça a história das misteriosas esferas decoradas de 2,8 bilhões de anos
Você já ouviu falar das esferas metálicas de Klerksdorp? Embora não sejam tão conhecidos assim, tais artefatos constituem um dos maiores mistérios da história da humanidade – tanto que há um museu erguido especialmente em homenagem à esses objetos curiosos.
Tratam-se de pequenas rochas encontradas uma mina de pirofilita localizada na cidade de Ottosdal (na África da Sul), cujos tamanhos variam entre 5 cm e 10 cm. São feitas de uma mistura de minerais e algumas delas chamam a atenção por serem decoradas com três linhas retas paralelas, separadas com uma distância exata.
As pedras ficaram populares depois que rumores acerca de suas “características perfeitas” passaram a circular de boca em boca pela população de Ottosdal. Primeiramente, dizia-se que as rochas eram mais duras do que o aço, mas que possuiam um núcleo esponjoso que virava um misterioso pó branco ao ser tocado por um humano.
Além disso, um dos mineradores responsável pela descoberta teria afirmado publicamente que engenheiros da NASA haviam analisado e categorizado os objetos como “esferas perfeitas e com um equilíbrio tão apurado que não pode ser medido pela tecnologia atual”.
Contudo, o mais impressionante da história fica mesmo por conta da idade desses artefatos. Após uma série de análises científicas, ficou constatado que as esferas têm nada menos do que 2,8 bilhões de anos!
Fonte da imagem: Reprodução/Eden Saga

O lado científico

Obviamente, a idade avançada e as características anormais das esferas fizeram brotar muitas dúvidas e teorias na cabeça dos mais criativos e paranoicos. Houve o grupo que imediatamente concluiu que as pedras são obras de civilizações alienígenas, que teriam habitado o nosso planeta muito antes dos primeiros seres humanos. Outras pessoas acreditam que elas foram feitas por um possível ancestral da nossa raça, servindo como uma tecnologia de batalha ou até mesmo de comunicação.
A teoria mais aceita, porém, é de que as esferas realmente foram formadas por processos naturais. Geólogos afirma que os artefatos não são nada mais do que concreções (precipitações de minerais em torno de um núcleo qualquer) de sedimentos vulcânicos.
A história do núcleo esponjoso e do equilíbrio perfeito também foi desmentida pelo arqueólogo norte-americano Paul V. Heinrich, da Universidade de Louisiana. O profissional analisou os artefatos mais a fundo e descartou tais características especiais, chegando a publicar um artigo científico comentando sobre a “normalidade” das pedrinhas. Mais tarde, a própria NASA declarou que o responsável pelos boatos teria interpretado a análise de forma incorreta.
Fonte da imagem: Reprodução/Pandora Open

O mistério continua

Ainda assim, as esferas de Klerksdop geram polêmica até hoje, devido ao grande número de teorias, versões e histórias que nunca saberemos se realmente são verdadeiras ou apenas papo de pescador.
Independentemente de serem obras de alienígenas ou uma simples arte feita pela natureza, não podemos discordar que as rochas são bastante atraentes – e, caso você decida visitar a África do Sul no futuro, certamente vale a pena dar uma paradinha no museu especializado nesses pequenos artefatos.

7 desastres industriais mais terríveis de todos os tempos

Conheça algumas tragédias que ficaram marcadas na história e mudaram a vida de milhares de pessoas.
7 desastres industriais mais terríveis de todos os tempos
O termo “desastre industrial” designa qualquer acidente que tenha sido causado por companhias industriais, independente da causa da tragédia ou do ramo de atuação da empresa. Explosões, incêndios, vazamentos de resíduos tóxicos e ocorrência afins são desastres industriais que infelizmente têm se tornado cada vez mais comuns – enquanto alguns deles não podem ser considerado graves, outros marcaram história pelo alto número de pessoas mortas, feridas ou indiretamente prejudicadas.
Conheça abaixo os sete incidentes famosos por suas características e/ou danos a curto e longo prazo.

1) Desastre de Bhopal

Considerado por muitos como o pior acidente industrial de todos os tempos, o Desastre de Bhopal ganha este nome por ter acontecido na cidade de Bhopal, na Índia. Na madrugada do dia 3 de dezembro de 1984, cerca de 40 toneladas de gases tóxicos vazaram de uma fábrica de pesticidas de origem norte-americana conhecida como Union Carbide; estima-se que mais de 500 mil pessoas foram expostas ao isocianato de metila, um composto altamente danoso para o corpo humano.
Os efeitos foram imediatos: muitos moradores das redondezas saíram de suas casas já sentindo náuseas, vomitando sangue e tendo sérios problemas de visão. Ao menos 3 mil pessoas morreram. Sabe qual é a pior parte? Ainda existe em grande quantia de lixo tóxico nas redondezas da fábrica abandonada, e a população de Bhopal ainda luta para tentar conseguir alguma indenização do governo dos EUA.
Uma criança vítima do Desastre de BophalFonte da imagem: Reprodução/Lalit Kumar

2) Explosão da Plataforma P-36

Considera a maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36 era operada pela Petrobrás na Bacia de Campos, à 130km da costa do Rio de Janeiro. No dia 15 de março de 2001, duas explosões nas colunas de sustentação mataram 11 integrantes da equipe de emergência que estava a bordo, além de fazer com que a estrutura tombasse 16 grau. Em poucas horas, a plataforma já estava inteiramente submersa.
Felizmente, todo o resto da tripulação conseguiu ser salva – um total de 164 trabalhadores. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a causa do incidente foi a “não-conformidade quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto”.
Barco tenta fazer manutenção na plataformaFonte da imagem: Reprodução/Blue Star Line

3) Acidente de Seveso

Em 10 de julho de 1976, os habitantes da pacífica cidade de Seveso (Itália) enfrentaram uma tragédia realmente difícil de superar. Uma das fábricas da companhia ICMESA – que na época era famosa por sua produção de pesticidas e fungicidas – teve dois de seus tanques afetados por rompimentos inexplicáveis. Isto causou a liberação de vários quilogramas de um composto conhecido como dioxina TCDD, que se espalhou por uma vasta planície entre Milão e o lago de Como.
Embora o número de vítimas humanas tenha sido relativamente baixo em relação à outros incidentes semelhantes (cerca de 193 pessoas ficaram com sequelas de baixa gravidade), o Acidente de Seveso causou a morte de 3 mil animais e demandou o sacrifício de mais 7 mil, para evitar que o composto tóxico entrasse na cadeia alimentar da população italiana.
Cientistas investigam locais afetadosFonte da imagem: Reprodução/CERCH

4) Desastre de Minamata

Embora seja comumente empregado em termômetros e outros produtos que utilizamos no dia a dia, o mercúrio é uma substância bastante perigosa – e o Desastre de Minamata é bom exemplo para provar isto.
Tudo começou em 1965, quando vários habitantes da pequena cidade de Minamata, no Japão, deram entrada em hospitais com exatamente os mesmos sintomas: convulsões gravíssimas, surtos de psicose, perda de consciência e febre altíssima. Todos morreram. As investigações apontaram que as vítimas tinham uma característica pitoresca em comum: todos consumiam uma quantidade plausível de peixes pescados na baía de Minamata.
Após mais investigações, foi constatado que uma fábrica local utilizava compostos de mercúrio na produção de PVC e jogava seus afluentes na baía da cidade afetada, contaminando peixes, moluscos e aves das redondezas. Hoje, estima-se que a quantia de vítimas fatais do incidente chegue à 900; se formos contabilizar os moradores que ficaram com sequelas graves, este número certamente é muito maior.
Icônica fotografia de uma mãe com seu filho afetado pelo desastreFonte da imagem: Reprodução/The America Conservative

5) Inundação de Melaço de Boston

Ah, o melaço. Docinho, saboroso, empregado em receitas de dar água na boca e totalmente inofensivo, correto? Errado! Os habitantes de Boston, nos Estados Unidos, têm uma razão bem convincente para temer este composto. No dia 15 de janeiro de 1919, tanques de armazenamento da fábrica Purity Distilling Company se romperam e espalhou uma quantia incalculável de melaço pelas ruas da cidade em uma velocidade de aproximadamente 56 km/h.
Ao menos 21 pessoas morreram e 150 ficaram feridas; vigas de ferrovias foram completamente destruídas e construções foram simplesmente demolidas pela força da onda. Vários pontos de Boston ficaram com camadas de melaço que chegavam aos 90 cm de altura; o desastre foi tão grande que entrou para o folclore local e até hoje muitos afirma ser possível sentir o cheiro doce nos dias mais quentes.
Área destruída pelo melaçoFonte da imagem: Reprodução/Graça Vicente

6) Acidente nuclear de Chernobyl

Você provavelmente o conhece, mas é difícil não citá-lo nesta matéria. O Acidente de Chernobyl é considerado a maior tragédia nuclear da história, sendo impossível calcular o número total de vítimas (entre as fatais e indiretamente atingidas, que sofreram deformidades e sequelas desenvolvidas posteriormente).
Em 26 de abril de 1986, operários da Usina Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (que até então fazia parte da União Soviética), surpreenderam-se com falhas no sistema enquanto realizavam manutenções periódicas e costumeiras. Uma explosão catastrófica no quarto reator da usina resultou em incêndios, explosões e um derretimento nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu parte da Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido. A área mais afetada foi a cidade de Pripyat, da qual milhares de habitantes tiveram que ser evacuados às pressas.
Pripyat, a cidade fantasmaFonte da imagem: Reprodução/Photobucket Marcelo Victor
Hoje, acredita-se que a tragédia tenha sido ocasionada por uma série de falhas humanas e técnicas – a usina tinha alguns equipamentos de segurança em mal funcionamento e foi constatado que os operários não realizaram os procedimentos da forma correta. Uma enorme cobertura de concreto conhecida como Sarcófago de Chernobyl foi erguida em torno do quarto reator da usina para deter a liberação de mais conteúdo radioativo.
Por sua vez, Pripyat continua sendo uma cidade fantasma, embora seja possível agendar uma visita guiada com a devida autorização do governo ucraniano.

7) Explosão da Deepwater Horizon

Sendo o evento mais recente da nossa lista, o incidente de Deepwater Horizon chama a atenção pelas consequências ao meio-ambiente. O evento ocorreu em 20 de abril de 2010, no Golfo do México, Estados Unidos. A plataforma petrolífera Deepwater Horizon sofreu uma enorme explosão em uma das suas torres de sustentação, matando 11 pessoas e ferindo 17. A estrutura afundou completamente dois dias depois, derramando ao menos 5 milhões de barris de petróleo no mar.
Tentativa de controlar o incêndioFonte da imagem: Reprodução/Prose Before Hos
A British Petrolium – responsável pela operação da plataforma – só conseguiu conter o vazamento três meses depois. Os danos ao ecossistema do Golfo do México – onde vivem golfinhos, tartarugas, baleias, pelicanos e uma infinidade de outras espécies marinhas – ainda são incalculáveis.


O que há de tão especial na misteriosa Área 51?

Engenharia reversa de OVNIs? Dissecação de espécimes extraterrestres? Uma conspiração para produzir uma raça de seres híbridos?! Escolha a sua teoria preferida para a base ultrassecreta dos EUA.

O que há de tão especial na misteriosa Área 51?
Geograficamente falando, não há nada de muito especial na Área 51. Trata-se de uma base do exército estadunidense localizado a aproximadamente 130 quilômetros a noroeste de Las Vegas, Nevada (EUA). Entretanto, dificilmente alguém conseguiria conceber um alvo mais popular entre teóricos da conspiração — particularmente, aqueles ligados a qualquer coisa que possa ter vindo de algures no universo.
Histórias certamente não faltam. Fala-se em um local para execução de engenharia reversa em OVNIs — a fim de apreender a tecnologia miraculosa que os permitiria vir de tão longe para passar umas férias no meio de um deserto nos EUA, ou em alguma outra parte do planeta. Dissecações também não faltam, naturalmente. Há quem diga, de fato, que alguns espécimes vivos perambulam pelas instalações da famigerada base.
Imagem de satélite da Área 51Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
Há quem vá ainda mais longe, é claro. Certos “teoristas” dizem, inclusive, que quem realmente puxa as cordas na Área 51 é uma raça de extraterrestres. Para quê? Aí é que vem a melhor parte: para produzir uma raça de seres híbridos — em algum lugar entre um alienígena e um ser humano — que, eventualmente, tomará a Terra. Há uma justificativa: os extraterrestres teriam perdido a capacidade de se reproduzir.
Bem, mas o que há de realmente “concreto” nisso tudo? Difícil saber, já que se trata de uma base absolutamente vedada contra olhares de amadores curiosos — como a maior parte das instalações de cunho militar, vale dizer. Mas certamente é possível efetuar alguma “engenharia reversa” para chegar à origem de toda essa mitologia e burburinho.

O controverso Robert “Bob” Lazar

A Área 51 começou a se tornar a Meca das especulações ufológicas ao final da década de 1980. Basicamente, no momento em que um sujeito chamado Robert “Bob” Lazar veio à mídia afirmando ser um ex-funcionário da base militar.
Robert "Bob" Lazar: o ponto de partida para a transformação da Área 51 em uma Meca da ufologiaFonte da imagem: Reprodução/boards.420chan
Lazar afirmou à época que havia trabalhado, entre 1988 e 1989, em um setor denominado de “S4”. As tarefas seriam bem pouco usuais: o pretenso físico/cientista — cujo grau jamais foi comprovado — seria incumbido de realizar engenharia reversa em espaçonaves extraterrestres de formato “discóide”. Sim, no plural, já que, de acordo com ele, pelo menos nove modelos distintos foram profundamente investigados por ele e por sua equipe.
A ideia era descobrir e, posteriormente, tomar propriedade da tecnologia de propulsão utilizada pelas raças alienígenas avançadas que haviam desembarcado por aqui. Ainda de acordo com ele, o trabalho lhe foi originalmente apresentado pelo Dr. Edward Teller — ucraniano também conhecido como o “Pai da Bomba H”.

Ununpêntio, um poderoso combustível intergaláctico

Toda teoria da conspiração deve ter sua dose de dados vagamente científicos, como todo bom escritor de ficção científica bem deve saber. Para Bob Lazar, a consubstanciação do que ele pregava em artigos para rádio e TV era o ununpêntio, um elemento químico transurânico e radioativo (de número atômico 115), obtido apenas de forma sintética até hoje.
De acordo com o teorista, o ununpêntio era a fonte principal utilizada para propulsão das espaçonaves alienígenas desmanteladas pelo governo estadunidense. Lazar afirmou que a tecnologia consistia no bombardeamento do material com partículas, o que acabava por “amplificar” a sua força nuclear, gerando uma distorção do campo gravitacional.
Dessa forma, os discóides poderiam alterar dramaticamente a sua relação com o espaço circundante, consequentemente encurtando as distâncias percorridas, de acordo com um destino mapeado. Lazar afirmava que os estoques do poderoso material haviam sido o presente de uma civilização extraterrestre para os povos da Terra — que deveriam utilizá-los em seus próprios veículos.

Sim, o elemento 115 existe, mas...

De fato, a existência concreta do ununpêntio foi confirmada por uma equipe de cientistas russos e americanos em 2004, quando o grupo conseguiu produzir um isótopo instável do elemento 115.
No que se refere à teoria de Lazar, entretanto, um de seus críticos afirmou que o isótopo obtido em laboratório era incrivelmente efêmero, com uma meia-vida da ordem de apenas alguns segundos — e não de anos, como queria o suposto físico.
Ununpêntio: isótopo "não alienígena" tem meia-vida de apenas alguns segundosFonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
O contra-argumento de Lazar baseava-se no fato de que o ununpêntio das naves da Área 51 havia sido composto em formações estelares distantes. Isso os tornaria mais estáveis do que suas contrapartes obtidas em laboratório por meios convencionais. Por fim, ele apregoa: em um futuro próximo, o 115 ainda nos servirá como combustível.

Um símbolo UFO de longa duração

Bob Lazar foi fortemente desacreditado nos anos subseqüente à sua “revelação” da Área 51 e de suas supostas experiências ultrassecretas — entre outros motivos, porque se constatou que, em vez de um grau no respeitado MIT, Lazar possui apenas uma colocação em antepenúltimo lugar em sua escola secundária. De fato, os próprios EUA já tornaram pública há muito tempo a existência do local.
375, a "Rodovia Extreterrestre" de Nevada (EUA)Fonte da imagem: Reprodução/GNU
Entretanto, após inúmeras teorias da conspiração, e após um número igualmente enorme de contribuições de Hollywood para a mitologia do loca, é pouco provável que a Área 51 deixe o imaginário popular tão cedo. E o motivo pode ser tão velho quanto a própria humanidade: o vácuo deixado por informações concretas pode ser ocupado por praticamente qualquer coisa.

Explosões deixam ao menos 20 mortos na capital do Iraque

Ataques ocorreram em áreas predominantemente xiitas de Bagdá.
Também foram registrados atentados no sul do país.


Explosões de carros-bomba deixaram ao menos 20 mortos no início desta segunda-feira (20) em áreas predominantemente xiitas de Bagdá, capital do Iraque, informaram médicos e autoridades policiais à Agência Reuters.
Mais cedo pelo menos 10 pessoas foram mortas em outras duas explosões de carros-bomba em Basra, no sul do país, a 420 quilômetros da capital. A cidade também é de maioria xiita.
Os atentados deixaram mais de 70 feridos, segundo informou o Ministério do Interior do Iraque à Agência EFE.
Carro-bomba explode no Iraque nesta segunda-feira (20) (Foto: Nabil al-Jurani/AP Photo)Carro-bomba na cidade de Bsra nesta segunda-feira (20) (Foto: Nabil al-Jurani/AP Photo)Fonte: globo.com

Turista brasileira morre em acidente de balão na Turquia

Acidente foi na Capadócia; dois balões colidiram no ar.
Outro turista morreu e 23 pessoas ficaram feridas.


Duas pessoas morreram - entre elas uma turista brasileira - e 23 pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (20) na Capadócia, região central da Turquia, após um acidente envolvendo dois balões, informaram as autoridades locais. Os balões colidiram no ar e um deles acabou caindo, segundo a AP.
A embaixada brasileira em Ancara, capital da Turquia, confirmou a morte de uma brasileira e informou que pelo menos outros cinco brasileiros ficaram feridos.
O jornal turco Hurriyet, citanto o governador de Nevşehir, Abdurrahman Savaş, informou que dois turistas brasileiros morreram - uma mulher de 77 anos que morreu no local do acidente e outra pessoa de 85 anos, que morreu em um hospital. A embaixada do Brasil informou que está averiguando a morte de um segundo cidadão brasileiro.
Reprodução de vídeo mostra balão que colidiu na Capadócia (Foto: AFP)Reprodução de vídeo mostra balão que colidiu na Capadócia (Foto: AFP)
Testemunhas relataram ter visto uma colisão entre os dois balões - um deles, que subia, atingiu a cesta do outro balão que já estava no ar, de acordo com informações da agência local Anadolu.
"Muitos feridos têm fraturas", disse o governador de Nevsehir, Abdurrahman Savas. Um deles se encontra em estado grave. De acordo com o governador, o balão que caiu levava turistas da Ásia, Espanha e Brasil.
A autoridade de aviação civil turca informou que o balão que caiu levava 24 passageiros e o piloto, e era operado pela empresa local Anatolian Balloons, segundo a agência Anadolu.
O setor dos balões turísticos cresceu muito nos últimos anos na Turquia, principalmente na Capadócia. A região, que fica a cerca de 300 quilômetros da capital turca, Ancara, é famosa por sua paisagem vulcânica.
Em 2009, um turista britânico morreu em um acidente semelhante, quando dois balões colidiram no ar. Em fevereiro deste ano, a queda de um balão matou 19 turistas no Egito.
Embaixada
De acordo com Antonio Carlos Antunes Santos, conselheiro da embaixada brasileira em Ancara, informou que pelo menos cinco brasileiros ficaram feridos – alguns deles passavam por cirurgia em hospitais da região. Santos informou que a embaixada está em contato com as autoridades turcas em Ancara e no local do acidente, além da comunidade brasileira na região.
Ainda de acordo com o conselheiro, o Ministro do Turismo da Turquia seguia para a região nesta segunda. A embaixada do Brasil também enviou uma equipe própria ao local do acidente para prestar apoio às vítimas e averiguar a situação. A equipe deve chegar no fim da tarde desta segunda no horário local (seis horas à frente do horário de Brasília).
Fonte: globo.com