Páginas

terça-feira, 7 de maio de 2013

Vizinho diz que sequestrador levava vida normal e até fazia churrascos


Charles Ramsey contou que ouvia música e comia com sequestrador.

Americano ajudou a libertar Amanda Berry e outras duas jovens.


Charles Ramsey, vizinho da casa em que as jovens eram mantidas, fala com a imprensa em Cleveland (Foto: Scott ShawThe Plain Dealer/AP)
Em uma entrevista à emissora de televisão "WEWSTV", afiliada local da americana ABC, Charles Ramsey, o vizinho que ajudou a libertar Amanda Berry e outras duas jovens mantidas em cativeiro, contou que sabia que tinha algo de errado quando "menina linda e branca correu para os braços de um homem negro pedindo ajuda".
Amanda e mais duas jovens foram encontradas com vida nesta segunda-feira (6) em uma casa em Cleveland, onde eram mantidas em cativeiro. Uma criança também foi retirada da casa - segundo a polícia, uma menina de 6 anos filha de Amanda e do sequestrador.
"Ouvi gritos, eu estava comendo e, quando fui para fora, vi essa menina tentando sair da casa, dizendo 'me ajude a sair, estou aqui há muito tempo'", contou Ramsey ao repórter da emissora, próximo à casa do sequestrador em Cleveland, no estado de Ohio (veja a entrevista, em inglês).
  •  
MAPA_cleveland_sequestradas_7maioVALEESSE (Foto: Editoria de Arte / G1)
O vizinho contou que, após ouvir gritos de socorro, tentou abrir a porta da casa ao lado e como não conseguiu, quebrou a parte de baixo, e viu em seguida a mulher se arrastando para fora e "levando consigo uma criança pequena".
Amanda correu até uma casa vizinha para chamar a polícia, implorando que viessem o mais rápido possível (ouça a ligação). "Pensei que essa garota estivesse morta", disse Charles ao se lembrar do nome da vítima do sequestro, amplamente divulgado pela imprensa americana.
Ramsey contou que não desconfiava de forma alguma do vizinho, e que não tinha a menor ideia de que Ariel Castro, de 52 anos, mantinha Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight em sua casa. "Víamos esse cara todos os dias. Eu fiz churrasco junto com ele, comíamos costela, ouvíamos salsa. Não havia nenhum indício que havia uma menina ali ou mais pessoas contra a própria vontade", relatou o vizinho.
"Eu sabia que algo estava errado quando uma menina linda e branca corre para os braços de um homem negro pedindo ajuda. Tem algo de errado, com certeza", afirmou o americano diante das câmeras.

Entenda o caso
Castro foi preso nesta segunda, junto com dois de seus irmãos, que segundo a polícia teriam auxiliado nos sequestros. Os dois irmãos - identificados como Pedro Castro, 54 anos, e Oneil Castro, 50 anos, não viviam na casa onde as mulheres foram encontradas. O homem já havia sido preso anteriormente por violência doméstica, segundo relatos da imprensa americana
Amanda Berry desapareceu em abril de 2003, quando tinha 16 anos, após sair do trabalho, informou o FBI. Ela ficou 10 anos em cativeiro, e contou à polícia que sabia que seu desaparecimento havia sido amplamente divulgado pela imprensa.
Durante os anos de cativeiro, ela ficou grávida do sequestrador, identificado como Ariel Castro, e teve uma filha, uma menina que atualmente tem 6 anos. A criança também foi libertada.
A mãe da jovem, Louwanna Miller, morreu de ataque cardíaco em março de 2006.
Georgina DeJesustinha apenas 14 anos em 2004 quando desapareceu após deixar a escola. Já Michele Knight desapareceu aos 21 anos, no dia 23 de agosto de 2002, depois de visitar uma prima, segundo o jornal "Cleveland Plain Dealer".
As três mulheres foram dadas como mortas pelas autoridades, devido ao tempo de desaparecimento. A mãe de uma delas chegou a acreditar que a filha havia sido traficada como escrava.
Charliez Czorb, vizinha do suposto sequestrador, se disse surpresa com o tempo que as três jovens passaram no cativeiro sem que ninguém percebesse. "Estavam no nosso quintal. Estas meninas estavam presas em nosso quintal".
Ariel Castro foi descrito pelos vizinhos como um amigável motorista de ônibus e músico que geralmente deixava as "filhas" brincar com seus netos.
Amanda Berry (centro), com a irmã, (à esquerda), e a filha, que teve durante o cativeiro, posam em hospital após a libertação (Foto: AFP/Woio TV)Amanda Berry (centro), com a irmã, (à esquerda), e a filha, que teve durante o cativeiro, posam em hospital após a libertação (Foto: AFP/Woio TV)
tópicos:

COBRA GIGANTE!!!!



Robôs voadores que entregam cerveja serão testados em festival de música

Utilizando sinal de GPS, máquinas recebem pedido por smartphone e disparam bebida.

Comprar cerveja durante um evento de grande porte pode ser uma dor de cabeça: filas para pedir uma latinha, aglomeração de gente para receber a bebida e a possibilidade de perder um lugar próximo do palco só para matar a sede. Seria muito mais cômodo se um robô voador fizesse essa entrega direto para você – e, acredite, isso está muito próximo de virar realidade.
O festival de música OppiKoppi, na África do Sul, é a estreia do sistema acima, que usa robôs voadores com oito hélices que entregam cervejas do céu. É assim: você faz o pedido pelo smartphone, o pessoal do bar anota e acopla a lata em um drone. Utilizando suas coordenadas via GPS, a máquina voa até sua localização e envia a bebida por um paraquedas.
Até o momento, os dispositivos são controlados por um humano – e não se sabe qual a precisão do lançamento das cervejas, o que pode causar brigas e prejuízos. O festival (e o resultado dessa tecnologia) será em agosto deste ano.
Fonte: PopSci


Como os cientistas fazem para definir a idade de artefatos feitos de rocha?

Veja quais são os métodos utilizados para datar algumas descobertas arqueológicas.
Como os cientistas fazem para definir a idade de artefatos feitos de rocha?
Se você se interessa por arqueologia, já deve ter lido inúmeras matérias — aqui no Mega Curioso mesmo — sobre objetos, ferramentas e até monumentos feitos de rocha que contam com sabe-se lá quantos mil anos, não é mesmo? Mas, afinal, você sabe como é que essa datação é determinada?
O pessoal do The New York Times resolveu perguntar a um especialista — Dennis V. Kent, da Universidade de Columbia, nos EUA —, que usou como exemplo a descoberta de ferramentas feitas de rocha no Lago Turkana, no Quênia, que foram datados em 1,76 milhão de anos, para explicar quais são os métodos mais utilizados para determinar a idade desses tipos de artefatos.

Quantos anos?

Os objetos feitos de rocha encontrados em sítios arqueológicos muitas vezes não são datados diretamente, mas têm suas idades determinadas através da análise das camadas de sedimentos presentes nesses locais. Assim, fogueiras antigas — identificadas graças à presença de carvão — e pequenas conchinhas e caracóis (que são compostos por carbonato de cálcio) geralmente são encontrados em camadas mais “jovens”.
Camadas de sedimentos no local onde os artefatos foram encontradosFonte da imagem: Reprodução/Universidade de Columbia
Esses materiais têm suas idades definidas através da datação por radiocarbono, embora esse método ofereça algumas limitações, já que o carbono 14 — o radioisótopo medido nesses objetos — “sobrevive” cerca de 50 mil anos. Já a datação de sedimentos mais antigos, que podem chegar a ter bilhões de anos, pode ser realizada através de métodos como a magnetostratigrafia e a tefrocronologia.
O primeiro método avalia a escala de mudanças nas propriedades magnéticas das rochas ao longo do tempo, enquanto que o segundo permite a análise das cinzas vulcânicas presentes nas camadas de sedimentos que foram depositadas durante uma erupção. O problema neste caso é que as erupções vulcânicas não são eventos que acontecem todos os dias, o que pode dificultar a determinação da idade dos sedimentos depositados entre as camadas.

Estimativas

Contudo, é muito comum que os sedimentos apresentem minerais que contenham ferro em sua composição, como é o caso da magnetita, por exemplo, que funcionam como espécies de bússolas. Esses elementos mantêm a sua orientação magnética preservada ao longo do tempo, e esse dado pode ser comparado com os registros existentes que revelam com precisão quando ocorreram as inversões da polaridade terrestre.
Desta forma, os artefatos de rocha descobertos no Lago Turkana estavam cobertos por sedimentos que datavam de uma inversão que ocorreu há 1,778 milhão de anos, e foi essa informação que permitiu estimar a idade dos objetos em 1,76 milhão de anos.

Mamma mia! Não foram os italianos que inventaram o macarrão!

Entre os prováveis criadores do prato estão chineses e árabes. Confira aqui alguns fatos interessantes sobre esse tipo de massa.
Mamma mia! Não foram os italianos que inventaram o macarrão!
A Itália é conhecida por sua culinária rica em massas e vinhos, e já estamos acostumados a associar alguns pratos específicos àquele país. É por isso que muita gente acha que o macarrão é uma invenção italiana — e, infelizmente, talvez você fique um pouco desapontado, mas não é.
O site Today I Found Out reuniu algumas teorias a respeito da origem da boa e velha macarronada. A primeira delas é a de que Marco Polo trouxe o macarrão da China e o “instalou” na Itália, na época da Dinastia Yuan – ocorrida entre 1271 e 1368 –, já que os chineses já tinham o hábito de comer uma espécie de macarrão instantâneo desde 3000 a.C.

Teorias e mais teorias

Fonte da imagem: Pixabay
O problema dessa teoria começa com o fato de que esse macarrão tipo instantâneo feito na China não é o mesmo macarrão conhecido hoje como italiano. Outro fator é que, em 1279, houve relatos de um soldado italiano a respeito da famosa pasta – segundo ele, o prato foi criado em Gênova.
O macarrão da maneira como o conhecemos foi descrito, de fato, em 1154 pelo geógrafo árabe Idrisi como sendo muito comum na Sicília, o que nos leva a deduzir que Marco Polo não poderia ter trazido o macarrão à Itália, pois a comida já era conhecida por lá.
Muitos historiadores acreditam que quem levou o macarrão para a Itália foram os árabes, por volta do século IX d.C., juntamente com outros alimentos como espinafre, berinjela e cana-de-açúcar – registros encontrados em aramaico evidenciam a forma de preparo do prato por meio do cozimento.

Curiosidades sobre o macarrão

  • Acredita-se que a primeira máquina de fazer macarrão nos EUA foi comprada por Thomas Jefferson, em 1789. Depois disso, ele inventou seu próprio aparelho.
  • Os formatos do macarrão variam para que ele possa se adequar a vários tipos de molho – formas finas e longas são ideais para molhos mais líquidos, enquanto as formas mais trabalhadas combinam com molhos mais densos.
  • Existe um museu do macarrão, em Roma.
  • A primeira fábrica de macarrão dos EUA foi criada em 1848.

Guia de sobrevivência: como enfrentar uma extinção em massa

O que fazer caso sejamos obrigados a encarar uma catástrofe mundial.
Guia de sobrevivência: como enfrentar uma extinção em massa
O nosso planeta, no decorrer de sua existência, já enfrentou vários momentos cataclísmicos que resultaram na extinção em massa de milhares de espécies. Um desses momentos ocorreu 250 milhões de anos atrás, provavelmente devido às erupções de megavulcões que provocaram o desaparecimento de 95% de toda a vida na Terra. Outro evento — possivelmente o impacto de um asteroide há 65 milhões de anos — aniquilou os dinossauros.
Fonte da imagem: Reprodução/Dinossauros
Nos dois casos, a extinção em massa ocorreu devido a mudanças repentinas na composição da atmosfera ou nas condições climáticas, provocadas por algum súbito evento catastrófico. Embora não estejamos imunes a que algo parecido volte a acontecer, atualmente os temores são de que a próxima extinção seja provocada pelas mãos dos humanos, através do aquecimento global, abuso dos recursos naturais e do excesso de poluição.
Isso significa que, neste caso, o processo seria uma espécie de versão em câmera lenta dos eventos que assolaram a Terra anteriormente, o que, em teoria, nos daria tempo de desenvolver estratégias para, quem sabe, remediar a situação e sobreviver. De qualquer forma, podemos tirar algumas lições do que ocorreu no passado para tentar escapar da extinção.

Guia de sobrevivência

Seja por conta de alguma hecatombe súbita ou pela destruição em câmera lenta, é muito provável que tenhamos que lidar com um ambiente tóxico e com temperaturas extremas. Segundo o pessoal do site io9, que conversou com diversos especialistas, caso o planeta não seja desintegrado, eis algumas estratégias que podem garantir a nossa sobrevivência:

NÃO CORRA PARA AS COLINAS!

Caso não sejamos capazes de hibernar por alguns séculos, o melhor a fazer não é correr para as colinas, mas sim nos escondermos em cidades subterrâneas ou subaquáticas, que possam nos proteger dos elementos. As espécies que se deram melhor nas últimas extinções em massa eram pequenas, encontravam-se espalhadas pelo planeta e viviam debaixo da terra.
Portanto, precisaremos de complexos gigantes, nos quais possamos produzir a nossa própria energia e cultivar os nossos alimentos. Além disso, não podemos nos esquecer de incluir enormes sistemas de ventilação e purificação do ar ou encontrar uma forma de fabricar o oxigênio.

NÃO SAIA DA TOCA!

Fonte da imagem: pixabay
Nada de colocar o nariz para fora durante, pelo menos, uma década. E, dependendo do panorama, pode ser que tenhamos que permanecer escondidos durante milhares de anos. Caso a Terra seja atingida por um meteoro, por exemplo, e este acerte reservas de petróleo, carvão ou calcário, o calor fará com que esses elementos evaporem e tornem a atmosfera tóxica, e pode levar muito tempo até que o ciclo natural os elimine do sistema.
Além disso, existe a possibilidade que os oceanos percam todo o oxigênio, o que provocaria o desaparecimento de milhares de espécies. No entanto, a não ser que a nossa possível extinção ocorra por conta de um evento nuclear apocalíptico, é possível que possamos sair dos nossos esconderijos durante pequenos intervalos de tempo.

NOVA DIETA

Fonte da imagem: pixabay
Não espere que, depois de um evento catastrófico que nos obrigue a viver escondidos e a produzir os nossos próprios alimentos, tenhamos acesso a comidas suculentas e a muita fartura. Por sorte, os humanos são altamente adaptáveis, capazes de se adequar à vida em novos territórios e a novas dietas. Mas o processo não seria nada fácil.
Nossa dieta provavelmente consistiria em algas, sementes, tubérculos, raízes e larvas, assim como qualquer coisa nutritiva que possa ser encontrada debaixo da terra. Além disso, pela própria escassez, as porções seriam bem pequeninas, portanto, teríamos que nos preparar para entrar em dieta e passar um bocado de fome.

NÃO ENTRE EM PÂNICO

Fonte da imagem: pixabay
Nunca se esqueça de que os seres humanos são, apesar dos pesares, criaturas geniais. Além de engenhosos, estamos muito espalhados por todo o planeta e somos altamente adaptáveis. Portanto, embora seja importante estarmos preparados para o que quer que seja, será necessário mais do que o impacto de um meteorozinho, o despertar de supervulcões ou qualquer outro evento apocalíptico para acabar conosco!

Cachorro rebelde impede dono de fazer carinhos nele [vídeo]

Um determinado akita, popular cachorro japonês, simplesmente não quer que o dono dê beijinhos nele.
Cachorro rebelde impede dono de fazer carinhos nele [vídeo]
Um cachorro japonês cheio de personalidade impede, com muita criatividade, o dono de fazer qualquer tipo de carinho nele. Bem, claro que tudo foi previamente ensinado ao esperto bichinho, porém o fato de ele destratar o dono de forma tão irreverente não deixa de ser engraçado. Confira o vídeo e veja as proezas desse inteligente cachorro:

Conheça os 7 melhores figurinos amadores do Homem de Ferro

Descubra como fãs ao redor do mundo demonstram sua admiração por um dos heróis mais queridos da Marvel.
Conheça os 7 melhores figurinos amadores do Homem de Ferro
Uma das grandes estreias cinematográficas de 2013 é, sem dúvida, o novo filme do Homem de Ferro, herói superamado da Marvel Comics. Se você tem vontade de criar uma fantasia igual à do poderoso Tony Stark, confira o que esses fãs foram capazes de fazer para ficarem iguais ao ídolo.

1 – Um herói adolescente

Aos 16 anos, Jackson Laverman passou 20 semanas trabalhando com a modelagem de sua armadura de Homem de Ferro. O resultado surpreendente você pode conferir no vídeo abaixo. O filme está em inglês, mas é possível habilitar a tradução de legendas.

2 – Cosplay de respeito

É difícil não ficar de boca aberta depois de conferir o vídeo no qual Anthony Master Le apresenta sua versão poderosa do Homem de Ferro.

3 – Jovem talento

Aos 17 anos, Archie Whitehead é um fabricante amador de adereços e fantasias. O detalhe é que o resultado final de seus trabalhos sempre surpreende por parecer muito profissional.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo

4 – Herói sustentável

Essa fantasia perfeita foi produzida com 400 folhas de cartões reciclados feitos à base de fibra de vidro. O resultado ficou incrível!
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo

5 – Perfeita

Essa roupa é considerada uma das melhores, já que foi feita com material flexível em algumas partes, facilitando a movimentação e garantindo que a fantasia fique assim tão perfeita.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo

6 – Vestindo-se

Se você também estava imaginando como é que algumas fantasias são quando desmontadas ou como essas pessoas conseguem entrar nelas, assista ao vídeo a seguir:

7 – Efeitos sonoros

Tem gente que pensa mesmo em todos os detalhes, como esse cara aqui que, não satisfeito em fazer uma armadura igual à usada por Tony Stark, conseguiu reproduzir alguns sons também:

Conheça a história da garota que sobreviveu a uma queda de 3 mil metros

E, como se não bastasse, ela ainda caminhou durante 10 dias através da selva até encontrar ajuda.
Conheça a história da garota que sobreviveu a uma queda de 3 mil metros
De vez em quando, ouvimos histórias de pessoas que, por incrível que pareça, escaparam com vida das mais tenebrosas situações. Assim, você já ouviu falar de Juliane Koepcke? Ela foi a única sobrevivente de um terrível acidente aéreo na década de 70, e você não vai acreditar em todas as dificuldades que ela teve que enfrentar! Juliane tinha apenas 17 anos de idade, e o desastre ocorreu um dia depois de sua formatura.
A garota, filha de um famoso zoólogo alemão, viajava com a mãe de Lima para Pucallpa, no Peru, quando a aeronave na qual elas se encontravam entrou em uma tempestade. Depois de aguentar fortes turbulências, uma das asas do avião — do tipo Electra, que não era o mais recomendado para enfrentar condições meteorológicas difíceis — foi atingida por um raio, fazendo com que a estrutura se rompesse em pleno voo.

Queda livre

Juliane, na véspera do acidenteFonte da imagem: Reprodução/Today I Found Out
Juliane se lembra de primeiro ter ouvido um ensurdecedor barulho e, depois, sua mãe dizendo calmamente “está tudo acabado”. Segundos mais tarde, tudo ficou silencioso, e a única coisa que ela podia perceber era o vento em seus ouvidos. Juliane foi ejetada da aeronave, mas manteve-se presa à poltrona pelo cinto de segurança. Ela despencou de uma altura de mais de 3 mil metros — sem paraquedas! —, espiralando até cair no meio de uma floresta tropical.
Ninguém sabe explicar como é que Juliane sobreviveu à queda, mas algumas hipóteses são de que a vegetação e o banco ao qual ela estava presa tenham amortecido a queda. A garota se lembra de ter sido arremessada — juntamente com a mãe e um terceiro passageiro —, e de saber que se encontrava em queda livre, assim como da vegetação que, de onde ela se encontrava, parecia brócolis gigantes.

Perdida na floresta

Juliane sobreviveu, mas não saiu ilesa da queda. A garota sofreu cortes profundos nas pernas e nos braços, uma fratura de clavícula, luxação em uma vértebra cervical, ruptura de um ligamento do joelho, fratura parcial da tíbia e, devido à rápida despressurização, os capilares de seus olhos estouraram. Depois de passar várias horas entre a consciência e a inconsciência, ela finalmente voltou a si e decidiu sair pela selva em busca de ajuda.
Fonte da imagem: Reprodução/BBC
Juliane usava um minivestido sem mangas e contava com apenas uma das sandálias. Além disso, na queda ela acabou perdendo os óculos, sem os quais ela não conseguia ver muita coisa. Felizmente, o pai de Juliane era um famoso zoólogo alemão, e havia alguns anos que a família vivia em uma remota estação de estudo na floresta.
Assim, a garota estava acostumada às dificuldades desse tipo de ambiente e se lembrou de uma importante lição de seu pai: quando se encontrar perdida na floresta, busque um riacho e siga rio abaixo, já que normalmente as pessoas costumam viver próximo a cursos hídricos. E lá foi ela, tateando o caminho adiante com a única sandália que tinha em busca de cobras e caminhando dentro do rio sempre que possível.

Determinação

Juliane passou dez dias caminhando, tempo durante o qual ela encontrou alguns passageiros que haviam morrido no acidente e vários de seus ferimentos se tornaram seriamente infeccionados. Finalmente, ela encontrou um bote e, próximo a ele, uma trilha que levava a uma pequena cabana. Após passar a noite no local, a garota começou a pensar se deveria usar o barco para encontrar ajuda ou não, mas foi encontrada por lenhadores antes de partir.
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
As pessoas que a encontraram primeiro pensaram que ela era a Iemanjá — ou um espírito das águas para aquele povo —, mas socorreram Juliane, que teve que encarar 15 minutos de voo até o hospital mais próximo. A moça ainda ajudou as equipes de resgate a encontrar os destroços do acidente, e descobriu que a sua mãe, assim como ela, parecia ter sobrevivido à queda, mas, devido aos graves ferimentos, acabou não resistindo.
Hoje, Juliane vive em Munique, na Alemanha, é doutora em zoologia — como o pai — e lançou um livro em 2011 contando a sua incrível história. No desastre do voo Lansa 508, 91 passageiros perderam suas vidas, assim como todos os membros da tripulação.

Explosão em vulcão nas Filipinas deixa 5 mortos e 7 feridos

Vítimas são um guia e montanhistas, alguns estrangeiros.
Segundo especialista, explosão lança rochas e não magma.

As autoridades filipinas confirmaram nesta terça-feira (7) a morte de cinco pessoas por causa de uma explosão freática no vulcão Mayon, situado a cerca de 360 km de Manila.
De acordo com Eduardo do Rosário, diretor do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres das Filipinas, um guia e alguns montanhistas estrangeiros estão entre as vítimas, embora não tenha confirmado suas nacionalidades, assim como a dos sete feridos.
Cinzas vulcânicas saem do vulcão Mayon. (Foto: Allan Imperial / AP Photo)Cinzas vulcânicas saem do vulcão Mayon. (Foto: Allan Imperial / AP Photo)
Rosário também afirmou que cerca de 20 montanhistas se encontram próximos à cratera do vulcão, onde a explosão foi registrada nas primeiras horas da manhã.
Uma equipe de resgate se encontra a caminho do local, sendo que o alerta segue em seu nível mais baixo, já que não há perigo de erupção, segundo os especialistas.
"Trata-se de um evento freático muito pequeno. É algo normal", afirmou a uma emissora local um especialista do Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Phivolcs), que completou: "esse fenômeno é caracterizado pelo lançamento de fragmentos de rocha sólidas preexistente na chaminé vulcânica, mas sem erupção de magma".
Segundo a mesma fonte, a explosão freática é causada pela pressão acumulada ao longo dos anos, sendo que a última ocorreu em 2010.
Situado na Ilha de Luzon, o Mayon é um dos vulcões mais ativos e belos das Filipinas e, por isso, recebe centenas de turistas todos os anos.

Búfalos reagem a ataque e fazem leão sair correndo

Caçador quase vira a caça em parque na África do Sul.
Caçador quase vira a caça em parque na África do Sul. Foto: Caters News / The Grosby Group
Extra Online
Tamanho do texto A A A
Um leão saiu com o rabinho entre as pernas ao tentar caçar búfalos na África do Sul.
O Rei da Selva quase virou a caça quando um grupo de búfalos reagiu à investida do felino no Kruger National Park.
Acostumado a sempre ser o temido, o leão foi surpreendido com a reação dos búfalos e pelo fato de estarem em um número muito maior.
A cena foi flagrada por Dave Woollacott, que fazia uma viagem com a esposa para festejar os 33 anos de casados.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/animais/bufalos-reagem-ataque-fazem-leao-sair-correndo-8313955.html#ixzz2SbI3QPlB